BIO

Natural de Salvador-Ba, Luan Sodré é um pensador que comunica as suas ideias através da música, da pesquisa e da docência. Inquieto, tem se dedicado ao estudo da interface música, cultura e sociedade com foco nas existências e no pensamento afrodiaspórico. Nesse sentido, em 2021 lançou o álbum Afrodiaspórico com o Luan Sodré Trio e em 2024, o single Bons Ventos com o percussionista Marcelo Pinho.

Dentre outros trabalhos, em 2018 fez direção musical e gravou violões e cavaquinhos do disco Voa Voa Maria – O samba de Matarandiba.  Em 2022, gravou violões no EP Mestre Aurino de Maracangalha e sua Viola e no single Brilho das Águas, de Laila Rosa. 

Luan Sodré é violonista, compositor, produtor, pesquisador e educador musical. É licenciado, mestre e doutor em Música pela UFBA, além de aprendiz de capoeira na ACANNE. É professor adjunto do Departamento de Letras e Artes da Universidade Estadual de Feira de Santana, onde lidera o Grupo de Pesquisa Diáspora e o Laboratório de Pesquisa em Música, Cultura e Sociedade.  É, também, professor colaborador do  Programa de Pós-Graduação em Música da UFBA.  

No âmbito editorial, além de capítulos de livros e publicações em periódicos, em 2022 publicou o Songbook Afrodiaspórico e foi um dos organizadores do livro Música e Pensamento Afrodiaspórico, ambos pela Editora Diálogos Insubmissos. Em 2024, lançou o livro Práticas Musicais Afrodiaspóricas: perspectivas para pensar o ensino de artes no Brasil, pela UEFS Editora.  Além das publicações, ainda no âmbito da pesquisa, é dos criadores e entusiasta do Simpósio Música e Pensamento Afrodiaspórico, na ANPPOM (Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Música). 


LUAN SODRÉ TRIO

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O Luan Sodré Trio nasce do encontro de três trajetórias afrodiaspóricas no campo do fazer musical, unindo as concepções sonoras do violão de Luan Sodré, da bateria de Marcos Santos e do contrabaixo de Alexandre Vieira, que dão vida ao álbum Afrodiaspórico. Outros músicos como o baterista Rafael Palmeira e o baixista Nino Bezerra também vêm colaborando com a sonoridade desta formação.

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BONS VENTOS

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Bons Ventos é uma obra instrumental inspirada no universo dos Caboclos, das matas e dos bons ventos que guiam a nossa caminhada no Aiyê. É uma música que se conecta com a nossa ancestralidade, com quem chegou primeiro, com o tempo. É uma peça violonística, que nesta versão é interpretada em formato de duo de violão e percussão, interpretada pelo violonista Luan Sodré e pelo percussionista Marcelo Pinho. 

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álbum AFRODIASPÓRICO

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Afrodiaspórico é o álbum de estreia do Luan Sodré Trio. É um álbum instrumental e dançante que conta com 10 obras que, a partir do Recôncavo Baiano, dialogam com uma série de tradições, referências musicais e formas de ser, estar, ler e entender o mundo presentes na diáspora negra, no Brasil e na Bahia. Este álbum convida as pessoas a pensarem o mundo a partir da música e dos seus corpos.

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LIVRO
MÚSICA E PENSAMENTO AFRODIASPÓRICO

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A ideia de pensamento afrodiaspórico está conectada às existências humanas localizadas nas trajetórias da afrodiáspora, as quais são complexas, abrangentes e permeadas por marcadores sociais, culturais, territoriais, políticos, raciais, étnicos, econômicos. Tal complexidade, se reflete na diversidade de produções, na visão de mundo e no pensamento sobre musicalidades/corporalidades então agenciado por tais existências. Este livro propõe um espaço de discussão, reflexão e construção de conhecimentos sobre perspectivas ligadas à compreensão da diáspora africana ao longo do Atlântico Negro e suas relações com as musicalidades/corporalidades experienciadas neste contexto, com destaque para as ressonâncias destas questões no Brasil. Dentro do escopo da discussão proposta neste livro, pretende-se a reflexão sobre os processos de produção, transmissão e circulação dessas experiências sonoras, estéticas e poéticas, considerando as subjetividades que as estruturam na contemporaneidade. Desse modo, este livro visa construir um espaço propositivo, cujo foco é, nas diversas subáreas da música, debruçar-se sobre alternativas possíveis e entendimentos cujos vieses considerem as diversas existências que compõem a diáspora negra nas Améfricas e venham a contribuir para uma não invisibilização epistemológica destas existências no campo da música.
Captura de Tela 2023-01-16 às 18.19.12

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DISCOGRAFIA

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VIDEOS

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TRILHAS

A LEVE DINÂMICA DO TEMPO -FOTO FILME

 

Fotofilme – Lenio Braga – Carybé

 Este trabalho é resultado do projeto de extensão “A fotografia de Lenio Braga: construções audiovisuais a partir do conceito de fotofilme (Edital n° 08 PROEX PIAEX /UFS de 2020) coordenado pelo Prof. Marcelo Brazil, docente do Departamento de Teatro e do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Culturas Populares da Universidade Federal de Sergipe. Este vídeo foi realizado de forma remota, de setembro de 2020 a janeiro de 2021, durante o isolamento social imposto pela pandemia da Covid-19. Todo o processo de produção foi realizado com os equipamentos pessoais dos integrantes da equipe, respeitando integralmente o distanciamento social. Desde que o primeiro caso de Covid-19 foi confirmado no Brasil, em fevereiro de 2020, a doença já infectou milhões de pessoas e causou a morte de mais de 217 mil brasileiros e brasileiras.

 Fotografias: Lenio Braga

Roteiro e Texto: Marcelo Brazil

Narração: Luan Sodré

Edição: Anaísa Lima

Trilha Sonora: Victor Silveira Poema: Rubens da Cunha

Captação de voz em off: Marcelo Pinho

Tratamento de imagens: Marcelo Brazil e Victor Silveira

Equipe de criação: Marcelo Brazil, Victor Silveira e Anaísa Lima

Colaboração: Walter Mariano e Daniel Brazil

Agradecimentos: Solange Bernabó e Olivia Cambo

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DOCUMENTÁRIO MEMÓRIAS DE TERRA E MAR - MATARANDIBA

 

Na beirinha de Itaparica, outra ilha cheia de mangue e de gente que adora contar histórias.

Realização: Ponto de Leitura Tia Dazinha e Associação Sociocultural de Matarandiba – ASCOMAT

Direção e produção: Iago Itã

Fotografia: Jefté Rodrigues

Trilha sonora: Luan Sodré e Marcelo Pinho

Apoio: Fundo de Cultura do Estado da Bahia – Fundação Cultural do Estado da Bahia

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PARTICIPAÇÃO EM DOCUMENTÁRIOS, séries E PROGRAMAS DE TV

60 sambadores e sambadeiras de uma comunidade da Baía de Todos os Santos gravam o seu primeiro disco. Matarandiba é uma vila pesqueira que pertence ao município de Vera Cruz-BA e que abriga um grande arcabouço de manifestações culturais, entre eles o Samba de Roda. Esse vídeo registra o processo de gravação do primeiro disco do grupo. Uma realização da Associação SócioCultural de Matarandiba e do Ponto de Cultura Voa Voa Maria

 

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Quando se fala de samba de roda da Bahia, muita gente se lembra daquele que é feito no Recôncavo baiano. Mas a verdade é que o samba de roda está presente em todo o estado. Apesar disso, foi Santo Amaro que virou referência nacional por causa de tia Ciata, apelido de Hilária Batista de Almeida, que nasceu na cidade e depois foi para o Rio de Janeiro, levando a tradição do samba de roda para lá e se tornando a grande mestra do samba brasileiro. Hoje, 120 grupos fazem parte da Associação dos Sambadores e das Sambadeiras do Estado da Bahia (ASSEBA). Mestre Bule-Bule, como é conhecido Antônio Ribeiro da Conceição, faz parte da associação e afirma que cada lugar traz consigo diferenças no samba de roda, que não se limitam a ritmos e instrumentos. “A diferença do samba do litoral, do Recôncavo e o samba rural, o sertanejo, o samba catingueiro, é o conteúdo que você junta para fazer o samba, os elementos que cercam cada lugar. Para fazer o samba da beira-mar, fala de canoa, de remo, de rede, de peixe. No samba rural, você fala de cavalo, de gado, roçado, de feijão, de milho, de vaquejada”, explica. A equipe da TV Feira, de Feira de Santana, parceira da TV Brasil, viajou para o interior da Bahia, para mostrar no Caminhos da Reportagem outros tipos de samba de roda, que carregam tradições e histórias que têm passado de geração para geração. Uma das paradas foi no Quilombo Matinha dos Pretos, distrito de Feira de Santana. Na tradicional festa religiosa “Queima da Lapinha”, o grupo Quixabeira da Matinha trouxe o samba de roda para a parte profana do evento. O grupo foi criado pelo já falecido mestre Colerinho da Bahia e sua esposa, Chica do Pandeiro, há mais de três décadas. Guda Moreno, filho do casal, é quem está à frente da associação cultural hoje. Ele se orgulha das diferenças que o samba traz. “O samba de roda é o único ritmo que é igual na diferença. Todo mundo vai fazer samba de roda, mas cada um vai fazer um samba diferente do outro. E estão fazendo samba de roda”, afirma. Em 2004, o Samba de Roda do Recôncavo foi inserido no livro de Registro das Formas de Expressão do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Agora, está sendo preparado um novo estudo para a revalidação do título. “Fizemos um novo dossiê do samba de roda. Quando se registra e passa 10 anos, a gente tem que fazer um dossiê para revalidar esse título. Foram feitas essas pesquisas e eu opinei para que o nome do livro seja: ‘Samba de Roda, patrimônio do Recôncavo à Bahia’. Ele não é só do Recôncavo, ele está na Bahia toda”, conta Guda. A produtora cultural Olivia Silva diz que foi solicitado ao Iphan que o samba de roda de todo o estado seja inscrito no livro. “No nosso pedido de revalidação do Samba de Roda do Recôncavo, a gente solicitou que fosse o Samba de Roda da Bahia, porque a maior parte dos grupos que são associados e tocam essa salvaguarda é de fora do Recôncavo”, diz a produtora cultural. Olivia faz parte do grupo de roda da Associação Cultural Sinfonia do Pandeiro, que existe há 15 anos e é composta por 25 integrantes. Em apresentações, o grupo reúne pessoas de toda a cidade que já conhecem as músicas e gostam de sambar ao som do batuque mais tradicional da cidade. A equipe do programa também foi até a comunidade Pitiá, no distrito de Retiro, zona rural de Coração de Maria, conhecer o grupo Jaqueirinha do Sertão. Criado há 21 anos, ele é encabeçado por um pedreiro que, sozinho, aprendeu a tocar vários instrumentos e passou o conhecimento para frente. “A diferença do samba chula, de Santo Amaro, para o da gente é que lá não tem alguns instrumentos, como o surdo, o timbal. É um samba com mais harmonia”, explica Antônio das Virgens. A última parada da viagem foi em Ipirá. Lá, conhecemos o samba de roda rural, que tem um ritmo mais lento, tocado com prato, cuia, viola e pandeiro. Uma tradição que veio das fazendas e tem continuação nas pequenas cidades. “O samba começou há muitos anos, já veio da era de meus avós, criado em fazenda, samba de roça, no mês de setembro, mês do cariru. Os mais velhos trouxeram a tradição. É o samba boiadeiro, o pessoal conhece como o canto de parede, e isso veio passando para os mais novos”, lembra Manoel Pereira.

Ficha técnica

Reportagem: Renata Maia

Reportagem cinematográfica: Alan Magalhães, Carlos Gomes e Reginaldo Cavalcante

Produção: Marcondes Araujo e Louise Farias

Motoristas: Arlindo Mercês e Evangivaldo Nunes

Edição de texto: Marcondes Araujo e Renata Maia Edição de imagem e finalização: James Araujo Arte: Julia Gon

 

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Trecho do Episódio 6 – Cultura, da série de TV Planeta Solidário, de propriedade do Laboratório Cisco.

Planeta Solidário é uma série para televisão de 13 episódios de 26 minutos sobre a economia solidária. Cada episódio trata de um tema relacionado a este modo de produção e organização social e apresenta experiências bem sucedidas, políticas públicas e estratégias de gestão alternativas ao modelo capitalista. 

https://www.laboratoriocisco.org/planetasolidario

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